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Rituais do Corpo e da Alma de Egídio Santos e Arnaldo Carvalho
Exposição Fotográfica
Rituais do Corpo e da Alma
Está posta a mesa da Festa (ele há lá Festa sem mesa!). Nicolau e Isabel sentam-se nos bancos em redor, e com eles tomam lugar Estevão e Remédio, Rocío, Caretos mensageiros dos deuses primordiais, Lourenço e os camponeses chegados da vindima, jovens domadores de cavalos, incitadores de bestas, músicos de terreiro e de alvorada e mais quem apareça por ali.
Apressam-se os mordomos para atender aos excelentes convidados, entendendo-se uns aos outros nos três idiomas – galego, castelhano e português – que aprenderam com os seus. É forte a vozearia, mas é só, já, o que sobra de tanta dança, arreliação, brincadeira e devoção que os trouxe até ali – e, antes deles, tantas gerações de festeiros.
Arnaldo e Egídio estiveram por lá e misturaram-se com os dali. Fixaram gestos, caras e carantonhas, bichos, lumes e nevoeiros. Contam uma história comprida na brevidade de cada imagem, dão a adivinhar os brados e os toques, os crepitares e os silêncios que as acompanham.
Manuel Rocha
Nota Biográfica
EGÍDIO SANTOS
Com o curso de Fotografia da Escola Superior Artística do Porto, Egídio Santos tem uma
carreira de 30 anos repartida entre o fotojornalismo (O Independente, Revista Exame, Jornal
de Negócios) e a fotografia de autor.
Fotografou para dezenas de livros com destaque para:
“Sogrape, uma história vivida”, Campo das Letras, 2003;
“Cister no Vale do Douro”, ed. Afrontamento, 1999;
“Autour du Porto”, ICEP, 1997;
“O Tempo da Festa”, CRAT, 1997;
“Este Rio, Este Vale”, Centro Português de Fotografia / Ministério da Cultura, 1998;
“A Região Vinhateira do Douro” – Ed. Afrontamento, 2013 ;
“O Porto e as Igrejas” – C.M. do Porto;
“Folia”, edição de autor, 2019 ; Estaleiros da saudade, C. M. Viana do Castelo, 2020; Vozes ao Alto, 2021.
Participou em mais de 30 exposições individuais e colectivas com destaque para:
“Arquiteturas da Paisagem Vinhateira”, Museu de Lamego, 2008
“Marcos da Demarcação”, Museu do Douro, 2007
“Rostos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo” – Porto, 2014; Viana do Castelo, 2014; Coimbra, 2014; Barreiro, 2014; Ílhavo, 2015; Lisboa 2018
“Os Bairros do Porto” – Antigo Matadouro do Porto, 2015;
“6×2”, José Rosinhas Art Gallery Wall, Fundação Escultor José Rodrigues, 2015;
“O Porto e as Igrejas”, Câmara Municipal do Porto, 2015;
“Oito espaços para sete olhares”, Porto 2016, Santiago Compostela 2016, Braga 2016.
“Folia”, Centro de Fotografia Georges Dussaud, Bragança.
Está representado nas coleções do Centro Português de Fotografia, Museu do Douro e Museu do Côa.
ARNALDO CARVALHO
Arnaldo Carvalho é natural de Coimbra (1950) e vive em Cantanhede. Para além da música, a fotografia marca uma presença importante no seu percurso de vida.
Autodidacta, intensifica, a partir de 2006, o estudo e formação, frequentando diversos cursos, seminários e workshops, na área da fotografia. Em 2012-2013, frequenta, em Coimbra, a Escola Informal de Fotografia do Espetáculo, dirigida pela fotógrafa Susana Paiva, altura em que integra o coletivo “Photobook Club de Coimbra”.
Frequenta, de Novembro de 2013 a Outubro de 2014, o Workshop “Instalação, Fotografia e Som”, coordenado por Patrícia Sucena de Almeida, numa parceria entre o Teatro Académico de Gil Vicente e o Curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Apaixonado pela natureza e pela tradição e cultura dos povos, o seu trabalho dirige-se, fundamentalmente, para a paisagem e para a fotografia documental de pendor humanista. Expõe regularmente desde 2008.
Rituais do Corpo e da Alma de Egídio Santos e Arnaldo Carvalho
Exposição Fotográfica
Rituais do Corpo e da Alma
Está posta a mesa da Festa (ele há lá Festa sem mesa!). Nicolau e Isabel sentam-se nos bancos em redor, e com eles tomam lugar Estevão e Remédio, Rocío, Caretos mensageiros dos deuses primordiais, Lourenço e os camponeses chegados da vindima, jovens domadores de cavalos, incitadores de bestas, músicos de terreiro e de alvorada e mais quem apareça por ali.
Apressam-se os mordomos para atender aos excelentes convidados, entendendo-se uns aos outros nos três idiomas – galego, castelhano e português – que aprenderam com os seus. É forte a vozearia, mas é só, já, o que sobra de tanta dança, arreliação, brincadeira e devoção que os trouxe até ali – e, antes deles, tantas gerações de festeiros.
Arnaldo e Egídio estiveram por lá e misturaram-se com os dali. Fixaram gestos, caras e carantonhas, bichos, lumes e nevoeiros. Contam uma história comprida na brevidade de cada imagem, dão a adivinhar os brados e os toques, os crepitares e os silêncios que as acompanham.
Manuel Rocha
Nota Biográfica
EGÍDIO SANTOS
Com o curso de Fotografia da Escola Superior Artística do Porto, Egídio Santos tem uma
carreira de 30 anos repartida entre o fotojornalismo (O Independente, Revista Exame, Jornal
de Negócios) e a fotografia de autor.
Fotografou para dezenas de livros com destaque para:
“Sogrape, uma história vivida”, Campo das Letras, 2003;
“Cister no Vale do Douro”, ed. Afrontamento, 1999;
“Autour du Porto”, ICEP, 1997;
“O Tempo da Festa”, CRAT, 1997;
“Este Rio, Este Vale”, Centro Português de Fotografia / Ministério da Cultura, 1998;
“A Região Vinhateira do Douro” – Ed. Afrontamento, 2013 ;
“O Porto e as Igrejas” – C.M. do Porto;
“Folia”, edição de autor, 2019 ; Estaleiros da saudade, C. M. Viana do Castelo, 2020; Vozes ao Alto, 2021.
Participou em mais de 30 exposições individuais e colectivas com destaque para:
“Arquiteturas da Paisagem Vinhateira”, Museu de Lamego, 2008
“Marcos da Demarcação”, Museu do Douro, 2007
“Rostos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo” – Porto, 2014; Viana do Castelo, 2014; Coimbra, 2014; Barreiro, 2014; Ílhavo, 2015; Lisboa 2018
“Os Bairros do Porto” – Antigo Matadouro do Porto, 2015;
“6×2”, José Rosinhas Art Gallery Wall, Fundação Escultor José Rodrigues, 2015;
“O Porto e as Igrejas”, Câmara Municipal do Porto, 2015;
“Oito espaços para sete olhares”, Porto 2016, Santiago Compostela 2016, Braga 2016.
“Folia”, Centro de Fotografia Georges Dussaud, Bragança.
Está representado nas coleções do Centro Português de Fotografia, Museu do Douro e Museu do Côa.
ARNALDO CARVALHO
Arnaldo Carvalho é natural de Coimbra (1950) e vive em Cantanhede. Para além da música, a fotografia marca uma presença importante no seu percurso de vida.
Autodidacta, intensifica, a partir de 2006, o estudo e formação, frequentando diversos cursos, seminários e workshops, na área da fotografia. Em 2012-2013, frequenta, em Coimbra, a Escola Informal de Fotografia do Espetáculo, dirigida pela fotógrafa Susana Paiva, altura em que integra o coletivo “Photobook Club de Coimbra”.
Frequenta, de Novembro de 2013 a Outubro de 2014, o Workshop “Instalação, Fotografia e Som”, coordenado por Patrícia Sucena de Almeida, numa parceria entre o Teatro Académico de Gil Vicente e o Curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Apaixonado pela natureza e pela tradição e cultura dos povos, o seu trabalho dirige-se, fundamentalmente, para a paisagem e para a fotografia documental de pendor humanista. Expõe regularmente desde 2008.
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