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I Ciclo Formativo de Teatro Popular

PROGRAMA

O teatro popular é uma das vertentes artísticas do GEFAC, tal como a música e a dança. O Grupo dedica-se à reinvenção das mais diversas formas de Cultura Popular. Pretendemos com este Ciclo Formativo de Teatro Popular criar um espaço dinâmico não só para novas aprendizagens, mas também de debate e incitamento para novos caminhos.

OFICINA DE TEATRO SENSORIAL LABIRINTO
(por Andrada Boldis da companhia romena Teatrul Labirint Asylum)
19 e 21 de Fevereiro de 2018, Sala de Ensaios GEFAC

O Teatro Sensorial Labirinto é uma forma de teatro experimental, interativo e sensorial, no qual se pretende criar uma ligação pessoal com cada espetador através de um contacto constante e direto.
Com raíz no Teatro do Oprimido desenvolvido por Augusto Boal e nos trabalhos do antropólogo colombiano Enrique Vargas, o Teatro Sensorial Labirinto parte de um conceito desenvolvido nos anos 90 por Iwan Brioc, diretor da “The Republic of Imagination”.
Num espetáculo de Teatro Sensorial Labirinto o espetador é conduzido individualmente num percurso de momentos artísticos onde interage com as diferentes personagens e espaços, tornando-se ele próprio personagem e parte ativa na construção da história. Uma das experiências mais marcantes do Labirinto Sensorial passa por, a dada altura, vendar o espetador/participante. Com os olhos vendados os outros sentidos intensificam-se levando a um novo estado de presença. A partir daí cada espetador imagina a sua própria viagem.

OFICINA DE COMMEDIA DELL’ARTE ITALIANA
(por Angela Severino e Paola Cacace da companhia italiana Enanas de lanas)
23, 24 e 25 de Fevereiro de 2018, Sala de ensaios GEFAC

23 fevereiro: Origens e heranças da Commedia dell’arte , Apresentação das principais máscaras
24 e 25 fevereiro: Jogos teatrais; abordagem de algumas posturas na construção de um corpo-máscara
O workshop abordará o mais importante género de teatro popular italiano: a Commedia dell’arte.
Através das máscaras que representam diferentes personagens-tipo da sociedade faremos uma viagem entre os arquetipos humanos.
Abordaremos a máscara – fulcral na Commedia dell’arte – desde a sua construção à utilização pelo ator – tanto na criação de um corpo-máscara, como na importância que esta pode ter como ferramenta para o ator na construção da personagem nos mais diversos contextos teatrais. Também o contacto com movimentos e posturas próprias da Commedia dell’arte pode constituir um importante recurso para o desenvolvimento de outros desafios teatrais e performativos.



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