Origem
Açores
Recolha
Poema: Camilo Castelo Branco
Intérprete: Grupo de Cantares Belaurora
Ouvir
Registos
Intérprete: GEFAC
Espetáculo: A Água Dorme de Noite (2006)
Assistir
Outras Informações
«Esta “Saudade” aprendi-a com o Ti Pedro Cepo, aquando do Primeiro Festival do Ramo Grande, na Ilha Terceira (1995). A letra foi-me enviada, directamente do Corvo, por Tibério Silva, com o desejo expresso de um dia poder ouvir cantada pela Belaurora.» (Carlos Sousa / Belaurora)
Letra
Em má hora
Em má hora anjo querido
Me pediste uma flor
As que eu tenho
As que eu tenho aqui são quatro
Aqui são quatro e nenhuma fala em amor
A primeira
A primeira é uma saudade
Que me deram quando amei
Custa caro
Custa caro é um tesoiro
É um tesoiro que com lágrimas comprei
A segunda
A segunda é um martírio
Cujo espinho atravessou
O coração
O coração que a regava
Que a regava e de prantos ele murchou
A terceira
A terceira é dos sepulcros
É um goivo e não te eu dou
Fui colhê-lo
Fui colhê-lo ao cemitério
Ao cemitério entre campas vegetou
A quarta
A quarta sem outra quarta
É uma rosa mas olha
Se eu morrer
Se eu morrer e tu souberes
Se tu souberes na minha campa a desfolha
Refrão
Aqui são quatro nenhuma fala em amor (3X)
Voltar ao Cancioneiro
Leave a Comment
Last Updated: 6 Março, 2025 by gefac
SAUDADE
Origem
Açores
Recolha
Poema: Camilo Castelo Branco
Intérprete: Grupo de Cantares Belaurora
Ouvir
Registos
Intérprete: GEFAC
Espetáculo: A Água Dorme de Noite (2006)
Assistir
Outras Informações
«Esta “Saudade” aprendi-a com o Ti Pedro Cepo, aquando do Primeiro Festival do Ramo Grande, na Ilha Terceira (1995). A letra foi-me enviada, directamente do Corvo, por Tibério Silva, com o desejo expresso de um dia poder ouvir cantada pela Belaurora.» (Carlos Sousa / Belaurora)
Letra
Em má hora
Em má hora anjo querido
Me pediste uma flor
As que eu tenho
As que eu tenho aqui são quatro
Aqui são quatro e nenhuma fala em amor
A primeira
A primeira é uma saudade
Que me deram quando amei
Custa caro
Custa caro é um tesoiro
É um tesoiro que com lágrimas comprei
A segunda
A segunda é um martírio
Cujo espinho atravessou
O coração
O coração que a regava
Que a regava e de prantos ele murchou
A terceira
A terceira é dos sepulcros
É um goivo e não te eu dou
Fui colhê-lo
Fui colhê-lo ao cemitério
Ao cemitério entre campas vegetou
A quarta
A quarta sem outra quarta
É uma rosa mas olha
Se eu morrer
Se eu morrer e tu souberes
Se tu souberes na minha campa a desfolha
Refrão
Aqui são quatro nenhuma fala em amor (3X)
Voltar ao Cancioneiro
Próximos eventos
Não existem eventos agendados de momento.