Origem
Penha Garcia – Idanha-a-Nova (Cantiga da Ceifa)
Recolhas
De: Michel Giacometti
Em: Povo que Canta
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Registos
Intérprete: GEFAC
Espetáculo: A Estalagem (1986)
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Intérprete: GEFAC
Espetáculo: Sete Luas (2000)
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Outras Informações
Catarina Chitas, conhecida como Ti Chitas, foi uma figura marcante da música tradicional portuguesa, especialmente associada à região da Beira Baixa. Nascida em Penha Garcia, concelho de Idanha-a-Nova, em 30 de janeiro de 1913, destacou-se como guardiã de um vasto repertório de canções populares e tradições musicais da sua região. Catarina faleceu na mesma localidade onde nasceu, em 8 de março de 2003.
Registos e Contribuições
A sua voz foi primeiramente registrada em 1963 por Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira, durante as recolhas etnográficas realizadas para o Museu Nacional de Etnologia. Nos anos 1970, Catarina foi novamente gravada por Michel Giacometti para a série televisiva Povo que Canta, produzida em colaboração com Alfredo Tropa para a RTP, consolidando a sua reputação como uma das vozes mais autênticas da tradição oral portuguesa.
Reconhecimento Musical
Catarina Chitas tornou-se um ícone da música tradicional, colaborando com diversos investigadores, músicos e etnólogos ao longo da sua vida. Entre os nomes que registaram ou trabalharam com ela estão José Alberto Sardinha, Américo André e Jacques Erwain, entre outros. Um dos destaques da sua carreira foi a colaboração com a Banda do Casaco no álbum Banda do Casaco com Ti Chitas, lançado em 1984. Este álbum representou uma fusão entre a música tradicional e as abordagens contemporâneas, colocando Ti Chitas em um contexto mais moderno sem perder a essência das suas raízes.
Legado
Catarina Chitas continua a ser lembrada como uma guardiã da herança musical portuguesa. A sua contribuição para a preservação e divulgação da música tradicional é celebrada não apenas através das gravações realizadas ao longo da sua vida, mas também como símbolo de resistência cultural em tempos de transformações sociais e culturais no século XX.
Letra
Por riba se ceifa o pão
Ai por baixo fica o restolho (Bis)
Menina não se enamore
Ai do rapaz que envisga o olho (bis)
Já o sol se vai pondo
Ai prós lados do cabecinho (Bis)
Bem podia o meu amor
Ai andar mais ligeirinho (bis)
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Last Updated: 6 Março, 2025 by gefac
POR RIBA SE CEIFA O PÃO
Origem
Penha Garcia – Idanha-a-Nova (Cantiga da Ceifa)
Recolhas
De: Michel Giacometti
Em: Povo que Canta
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Registos
Intérprete: GEFAC
Espetáculo: A Estalagem (1986)
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Intérprete: GEFAC
Espetáculo: Sete Luas (2000)
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Outras Informações
Catarina Chitas, conhecida como Ti Chitas, foi uma figura marcante da música tradicional portuguesa, especialmente associada à região da Beira Baixa. Nascida em Penha Garcia, concelho de Idanha-a-Nova, em 30 de janeiro de 1913, destacou-se como guardiã de um vasto repertório de canções populares e tradições musicais da sua região. Catarina faleceu na mesma localidade onde nasceu, em 8 de março de 2003.
Registos e Contribuições
A sua voz foi primeiramente registrada em 1963 por Ernesto Veiga de Oliveira e Benjamim Pereira, durante as recolhas etnográficas realizadas para o Museu Nacional de Etnologia. Nos anos 1970, Catarina foi novamente gravada por Michel Giacometti para a série televisiva Povo que Canta, produzida em colaboração com Alfredo Tropa para a RTP, consolidando a sua reputação como uma das vozes mais autênticas da tradição oral portuguesa.
Reconhecimento Musical
Catarina Chitas tornou-se um ícone da música tradicional, colaborando com diversos investigadores, músicos e etnólogos ao longo da sua vida. Entre os nomes que registaram ou trabalharam com ela estão José Alberto Sardinha, Américo André e Jacques Erwain, entre outros. Um dos destaques da sua carreira foi a colaboração com a Banda do Casaco no álbum Banda do Casaco com Ti Chitas, lançado em 1984. Este álbum representou uma fusão entre a música tradicional e as abordagens contemporâneas, colocando Ti Chitas em um contexto mais moderno sem perder a essência das suas raízes.
Legado
Catarina Chitas continua a ser lembrada como uma guardiã da herança musical portuguesa. A sua contribuição para a preservação e divulgação da música tradicional é celebrada não apenas através das gravações realizadas ao longo da sua vida, mas também como símbolo de resistência cultural em tempos de transformações sociais e culturais no século XX.
Letra
Por riba se ceifa o pão
Ai por baixo fica o restolho (Bis)
Menina não se enamore
Ai do rapaz que envisga o olho (bis)
Já o sol se vai pondo
Ai prós lados do cabecinho (Bis)
Bem podia o meu amor
Ai andar mais ligeirinho (bis)
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