Além naquela janela
Dois olhos me estão matando
Matem-me devagarinho,
oh meu lindo amor
Que eu quero morrer cantando
Não quero que vás à monda
Nem à ribeira lavar
Só quero que me acompanhes
oh meu lindo amor
No dia em que m’ eu casar
No dia em que m’ eu casar
Hás de ser minha madrinha
Não quero que vás à monda,
e oh meu lindo amor
Nem à ribeira sozinha
Dá-me os teus olhos profundos
Que o mundo pode acabar
Que importa que acabe o mundo
Se há mundo no teu olhar
Daqui para a minha terra
Tudo é caminho e chão!
Tudo são cravos e rosas,
oh meu lindo amor
Plantadas por minhas mãos!
Dizem que o tabaco tira
As mágoas ao coração!
Eu faço um cigarro e fumo,
oh meu lindo amor
E as mágoas ‘inda cá estão!
Eu pensava amor
Que já te não via!
Parecia-me um ano,
oh meu lindo amor
Sendo só um dia!
Andas morta por saber
Onde eu passo os serões!
Nas vendas das vendedeiras,
oh meu lindo amor
Encostadinho aos balcões!
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Last Updated: 10 Fevereiro, 2025 by gefac
NÃO QUERO QUE VÁS À MONDA
Origem
Alentejo
Recolhas
De: José Alberto Sardinha
Em: Viola Campaniça, o outro Alentejo
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Reinterpretações e Outros Arranjos
Intérprete: Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias
Álbum: Pias (Tradição Musical)
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Letra
Além naquela janela
Dois olhos me estão matando
Matem-me devagarinho,
oh meu lindo amor
Que eu quero morrer cantando
Não quero que vás à monda
Nem à ribeira lavar
Só quero que me acompanhes
oh meu lindo amor
No dia em que m’ eu casar
No dia em que m’ eu casar
Hás de ser minha madrinha
Não quero que vás à monda,
e oh meu lindo amor
Nem à ribeira sozinha
Dá-me os teus olhos profundos
Que o mundo pode acabar
Que importa que acabe o mundo
Se há mundo no teu olhar
Daqui para a minha terra
Tudo é caminho e chão!
Tudo são cravos e rosas,
oh meu lindo amor
Plantadas por minhas mãos!
Dizem que o tabaco tira
As mágoas ao coração!
Eu faço um cigarro e fumo,
oh meu lindo amor
E as mágoas ‘inda cá estão!
Eu pensava amor
Que já te não via!
Parecia-me um ano,
oh meu lindo amor
Sendo só um dia!
Andas morta por saber
Onde eu passo os serões!
Nas vendas das vendedeiras,
oh meu lindo amor
Encostadinho aos balcões!
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