Rua Padre António Vieira, Edifício da AAC, 3000-315 Coimbra gefac.uc@gmail.com

NÃO QUERO QUE VÁS À MONDA

Origem

Alentejo

Recolhas

De: José Alberto Sardinha
Em: Viola Campaniça, o outro Alentejo
Ouvir Recolha

Reinterpretações e Outros Arranjos

Intérprete: Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias
Álbum: Pias (Tradição Musical)
Ouvir

Letra

Além naquela janela
Dois olhos me estão matando
Matem-me devagarinho,
oh meu lindo amor
Que eu quero morrer cantando

Não quero que vás à monda
Nem à ribeira lavar
Só quero que me acompanhes
oh meu lindo amor
No dia em que m’ eu casar

No dia em que m’ eu casar
Hás de ser minha madrinha
Não quero que vás à monda,
e oh meu lindo amor
Nem à ribeira sozinha

Dá-me os teus olhos profundos
Que o mundo pode acabar
Que importa que acabe o mundo
Se há mundo no teu olhar

Daqui para a minha terra
Tudo é caminho e chão!
Tudo são cravos e rosas,
oh meu lindo amor
Plantadas por minhas mãos!

Dizem que o tabaco tira
As mágoas ao coração!
Eu faço um cigarro e fumo,
oh meu lindo amor
E as mágoas ‘inda cá estão!

Eu pensava amor
Que já te não via!
Parecia-me um ano,
oh meu lindo amor
Sendo só um dia!

Andas morta por saber
Onde eu passo os serões!
Nas vendas das vendedeiras,
oh meu lindo amor
Encostadinho aos balcões!

Outras Informações

Sem mais informações.

Voltar ao Cancioneiro